Chega o primeiro turno eleitoral, que é o único para 74 municípios de Sergipe (apenas Aracaju tem o eleitorado necessário para ter o 2º turno), e uma certeza em tempos de pandemia: a maioria do eleitorado sergipano adora o “Pão e Circo”, e é o retrato dos seus representantes. Poucos sobram entre os candidatos e os eleitores.
O voto continua sendo comprado e trocado de diversas formas: com subterfúgios e promessas vãs. Principalmente no interior e em diversos bairros da periferia de Aracaju, os candidatos oferecem cestas básicas, material de construção, dinheiro, esmolas e tudo mais.
Até mesmo as ofertas de bebidas alcoólicas são moedas de troca eleitoral. Há uma crise profunda de sentido de vida pessoal e comunitária no interior do Estado e em vários bairros de Aracaju. A grande maioria das comunidades rurais abre seus bares para esse fim: bebidas, poluição sonora com músicas com letras pornográficas e que incentivam a violência e o machismo. Uma coisa é beber por diversão, outra é beber por desespero.
Há uma banalização da democracia, incentivo à descrença, culto ao prazer momentâneo, proliferação de doenças, esvaziamento de sentidos e valores éticos e morais.
Não há processos, não há prioridades, tanto da parte da maioria dos candidatos como também da massa eleitoral.
Há uma cultura das buscas vazias. O titular deste espaço está cansado de fazer a parte dele. É inútil num Estado que é um feudo em todos os sentidos. E onde existe uma crise profunda de valores éticos e morais.
Ao pequeno percentual de eleitores conscientes e que não troca seu voto por nada: Parabéns! E para a maioria da massa eleitoral: Viva o Pão e o Circo Eleitoral!
Fonte: blog do jornalista Cláudio Nunes
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