quarta-feira, 21 de julho de 2021

SERGIPE DEL REY E OS "NOVOS" COM AS VELHAS PRÁTICAS: DONOS DE PARTIDOS.


E o assunto dos últimos dias na política de Sergipe é a filiação da delegada Danielle Garcia no Podemos. Interpretações à parte, se ela foi para o Podemos para não ficar sob as asas do senador Alessandro Vieira, no Cidadania, os sergipanos só saberão com os acordos firmados em 2022.

O mais interessante é que o senador considerou a filiação um “avanço na renovação política de Sergipe.”

Alessandro Vieira é filiado ao Cidadania, ou seja, comemora as velhas práticas onde os políticos filiam suas lideranças em vários partidos numa verdadeira salada sem ideologia e propostas apenas com interesses eleitorais. Agora Danielle “comandará” um partido. Ou seja, tanto Alessandro, como Danielle Garcia, que dizem representarem novas práticas são iguais os que sempre criticaram.

Aliás, Alessandro que se elegeu como o “novo” na política não parece disposto a disputar o governo em 2022, mas torce para que o nome dele seja “convidado” para compor uma chapa na disputa presidencial, nem que seja uma candidatura a vice-presidente, para ficar longe de Sergipe, já que o desgaste é enorme.

Com senador Alessandro deveria lançar uma campanha para acabar com essa farra partidária: 33 partidos representados no Congresso Nacional e 35 registrados na Justiça Eleitoral. Como o Brasil vai dar certo?

Na sua grande maioria, cada partido tem seu “dono”. E como bem diz o ex-deputado federal João Fontes, “os partidos políticos encontraram o caminho oficial para assaltar os cofres públicos. Um escândalo”, se referindo ao fundo eleitoral que vem aumentando assustadoramente de eleição para eleição: 5,7 bilhões agora.


Os “novos” têm as mesmas práticas dos “velhos lobos.” A diferença é que os velhos nunca bradaram que entraram na política para mudar, que teriam práticas novas.

O povo se ilude com o discurso belo e pronto. Tem que acabar com a enxurrada de partidos e seus donos. Tem que acabar com o voto obrigatório.

O Brasil não tem futuro não!

João Fontes: Danielle Garcia caladinha conseguiu um partido para chamar de seu e deixou o senador num sinuca de bico.

Do ex-deputado federal, João Fontes: A Bela e a Fera! Alessandro tentou ser esperto para sair do imbróglio como avalista da filiação de Daniele no Podemos e quebrou a cara. Renata Abreu, a dona do Podemos, chamou o feito à ordem e deixou o delegado senador numa situação complicada! Alessandro saiu queimado com o Cidadania de Roberto Freire e com o Podemos de Renata Abreu. Na verdade Alessandro esqueceu o ensinamento do mestre: não se pode servir a dois senhores.“

Fonte:  blog do jornalista Cláudio Nunes

Um comentário:

  1. De certo o presidente (com "P" minúsculo mesmo) da República vetará o aumento "exteroclizante" do fundo eleitoral... À nós, nos cabe entender de política fazendo-a com Sentimento e não de $entimento$$$$$!!!

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