sexta-feira, 17 de setembro de 2021

POVÃO "FICA EM CASA" E DÓRIA, CIRO E MANDETTA FICAM "VERMELHOS" ... DE VERGONHA!


Após a histórica mobilização nacional, que ganhou as ruas de todas as capitais brasileiras, no último 7 de setembro, com uma parcela significativa da população apoiando e defendendo o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a grande expectativa ficou para os movimentos organizados por seus adversários políticos, sobretudo aqueles mais críticos de seu governo, que tentam construir “narrativas” durante a pandemia, que a todo custo tentaram responsabilizar o chefe do Executivo pelas perdas para a covid-19.

A “resposta” dada pelo povão a alguns dos principais adversários do presidente Bolsonaro foi muito “dura” e reflete, verdadeiramente, dois sentimentos do momento: o primeiro deles, e muito claro, é que mesmo diante de tantos problemas, das pressões políticas, do desequilíbrio da economia e alta dos preços, dos conflitos institucionais, além da “politização da grande mídia”, o governo mantem sua densidade eleitoral. Isso foi dito aqui por este colunista no 7 de setembro. O “recuo” do presidente, após aquela manifestação, em relação aos conflitos com o STF foi estratégico…

No domingo seguinte (12), diante de tantas críticas contra o governo do presidente, o que se esperava era uma grande mobilização organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Mais um grande “vexame”! Presidenciáveis como Ciro Gomes (PDT), João Dória (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoêdo (Novo) “deram as mãos” e não conseguiram impressionar! O governador de São Paulo virou até “meme” na internet, porque seus “pulinhos” e sua “empolgação” chamaram mais atenção do que o próprio ato em si!

O segundo sentimento que ficou exposto no domingo é outra sentença já dada por este colunista há algum tempo: não existe espaço para uma terceira via competitiva para a presidência da República em um País tão polarizado entre bolsonaristas e petistas. Isso ficou ainda mais evidente nos protestos do MBL, que ainda ganharam os “reforços” dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania) e Simone Tebet (MDB), que pelo visto acreditaram no “conto da carochinha”, que a CPI da Pandemia faria “cócegas” no presidente da República…

E como a internet não perdoa, diante da baixa adesão aos atos de domingo, sobrou até para o então ministro da Saúde: o “fique em casa” nunca foi tão atual para Mandetta! Uma “ducha de água fria” nas pretensões de Dória e Ciro Gomes. Sem contar a “estreia” do senador Alessandro Vieira, em seu primeiro “palanque político” como presidenciável. No final até a turma da Esquerda não poupou críticas ao MBL e seus organizadores, fazendo a leitura de que o melhor, politicamente falando, é polarizar com o presidente Bolsonaro.

Em síntese, está claro que o chefe do Executivo continua bastante competitivo e que não há espaço para um terceira via. Resta saber se o pré-candidato à presidência pela Esquerda em 2022 será mesmo Lula. Hoje ele é uma das tendências, mas em 2018 ele também era e não disputou aquele pleito. No mais, ficou claro também que o ato de domingo foi desastroso para as pretensões políticas dos organizadores. Findou deixando os presidenciáveis Dória, Ciro Gomes, Mandetta, Alessandro Vieira e Simone Tebet “vermelhos”…de vergonha!

Fonte:  Faxaju (coluna Politizando do jornalista Habacuque Villacorte)

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