quinta-feira, 4 de novembro de 2021

FUTURO POLÍTICO DE SERGIPE PASSA PELO JULGAMENTO DA CHAPA BELIVALDO/ELIANE.


Não há como negar que o assunto que norteará o centro de todas as rodas políticas em Sergipe, nos próximos dias, será o julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da chapa vitoriosa em 2018, do governador Belivaldo Chagas (PSD) e da vice-governadora Eliane Aquino (PT). Assim que veio a confirmação de que o processo entrou na pauta da sessão da próxima terça-feira (9), logo percebeu-se uma movimentação intensa nas redes sociais, com muitas especulações e projeções.

Até então havia uma dúvida se o julgamento se iniciaria ou não ainda este ano, antes do recesso do Poder Judiciário; havia quem entendesse que o processo só entraria na pauta do TSE no próximo ano. É bom frisar, com o compromisso com a verdade junto aos leitores, que o fato de o julgamento iniciar na próxima semana não quer dizer que o mesmo estará concluso ainda este ano. É natural que a defesa da chapa faça sua argumentação dentro do limite legal constitucional, sem pressa para a tramitação.

Mas estamos diante de um julgamento que tanto poderá ser favorável ao governador e sua vice, como também poderá mudar completamente o jogo eleitoral em Sergipe. Nada (ou quase nada) evoluirá do ponto de vista das definições eleitorais para o próximo ano até que o resultado deste julgamento esteja consumado. As conversas já iniciadas, as conjecturas formuladas sobre o futuro político do nosso Estado passam pela decisão da Suprema Corte Eleitoral.

O fato é que se for absolvida a chapa, mesmo sem ser candidato em 2022, o governador Belivaldo Chagas estará, politicamente, fortalecido e com totais condições de liderar sua própria sucessão. Por sua vez, se for derrotada a chapa, a tramitação natural passa por uma mudança no comando do Estado e, consequentemente, nas tratativas visando as eleições do próximo ano. A depender do resultado desse julgamento, os principais atores políticos, até então cotados para a disputa, podem ser substituídos.

É o cenário passando por uma profunda “mutação” a depender da direção que for dada ao comando do Estado. Mas nunca é demais anunciar: não existe momento mais adequado para que o governador possa medir o comportamento e a fidelidade dentro do seu próprio agrupamento. Mesmo que seja absolvido da denúncia do MPF, não estarão descartadas rupturas políticas. É um momento de instabilidade que vai requerer boa defesa, estratégia e sapiência política.

Até a próxima terça-feira a sociedade sergipana se deparará com uma série de especulações e conjecturas. Em síntese, tudo pode poderá acontecer aqui no Estado, politicamente falando, após esse julgamento, inclusive nada! É esperar o voto do relator do processo e não antecipar os fatos. Esse é o compromisso que deve ser assumido com a verdade e a boa informação. Até porque, independente de questões políticas, é o futuro de Sergipe que estará em discussão a partir da próxima semana...

Foto e fonte:  93 Notícias (Habacuque Villacorte)

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