terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

SERVIDORES DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE E DA FUNDAÇÃO HOSPITALAR DE SAÚDE PARAM ATIVIDADES E FAZEM ATO DE PROTESTO.

Categoria ressalta falta de sensibilidade do Governo do Estado com os servidores da saúde

Os auxiliares e técnicos de enfermagem e demais servidores da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), realizaram paralisação de 24h, nesta terça-feira, 8, com ato público pela manhã, na frente do Palácio dos Despachos.

Estas ações tanto na capital como nos Hospitais Regionais foram deliberadas em assembleia, no dia 1 de fevereiro, e visam mostrar todo o descontentamento da categoria em relação à falta de sensibilidade do Governo do Estado em prol das necessidades dos trabalhadores, como falta de reajuste salarial há 10 anos e salário de certa parte dos servidores abaixo do salário mínimo.

“Só para se ter uma ideia, o auxiliar ou técnico de enfermagem da FHS não recebe nem um salário mínimo (R$ 1.212,00) porque o salário-base é de R$ 1.045,00. Desse jeito, é impossível motivar o profissional de saúde, que tanto se destacou neste período de pandemia. É preciso o Governo do Estado mostrar todo o seu reconhecimento à categoria através do reajuste salarial e atendendo todas as nossas reivindicações”, afirmou Augusto Couto, presidente do Sintasa, que esteve presente juntamente com os diretores Adaílton dos Santos, Maria de Lourdes, Maria Edite e Valdenice Rodrigues, além do gerente-executivo, Janderson Alves.

Próxima paralisação

Após o ato, o Sintasa realizou outra assembleia com os servidores e foi deliberado que na quarta-feira da próxima semana, dia 16, haverá outra paralisação de 24h em todo o estado e ato público, das 7h às 12h, na frente do Hospital de Urgência de Sergipe (FHS).

Bandeiras de lutas

Além do salário acima do mínimo e recomposição salarial, que está há 10 anos defasado, gerando perda de poder de compra de 60%; as outras reivindicações giram em torno da Assinatura do Termo de Compromisso para que os estatutários recebam o mesmo valor do benefício do auxílio-alimentação dos celetistas; Revisão do PCCV e PER; 30 horas semanais e retorno das gratificações cortadas dos estatutários administrativos.

Diga-se que estas ações coordenadas pelo Sintasa vão ao encontro da orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, entidade ao qual o Sintasa faz parte nacionalmente, em realizar ato público neste dia em prol ainda da reivindicações da PL 2564/2020 que reza sobre o Piso Nacional da Enfermagem.

Fonte: Sintasa 

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