Nas conversas que tem mantido com seus aliados, Valmir de Francisquinho diz, com convicção, que acredita na vitória junto ao TSE, onde foi impugnado por 4×3, mantido pelo TRE-SE por 7×0, o mesmo placar da decisão inicial. Mesmo assim ele tem certeza de que “nas urnas já ganhou”. Valmir demonstra muito otimismo em ser eleito mesmo estando impugnado, embora pessoas ligadas a ele achem que ele está sofrendo pressão para se submeter a essa exposição, com um nome que se tornou forte. Um advogado avalia que mesmo em estado sub-júdice, onde os seus votos não serão computados no pleito, mas ficarão arquivados, caso a votação nula superar os 51%, ele será eleito independentemente de sua posição jurídica. Caso não consiga esse percentual ocorrera outra eleição e Francisquinho não poderá participar.
Um outro advogado admite que ele se eleja bastando ganhar no primeiro turno, o que será a mesma coisa. Lembrou o seu colega Evânio Moura, que durante a entrevista explicou aos jornalistas, citou precedentes judiciais tanto no TSE quanto no STF. Evânio disse que caso não consiga sucesso no TER-SE, onde já entrou com recurso, vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, explicando: “o nosso cliente (Francisquinho) acredita que conseguiremos reverter à decisão do TSE que o tornou inelegível”. Evânio disse que “nosso cliente acredita na reversão”, mas não expôs se terá a mesma convicção.
A reunião tem pauta demorada e o resultado não se tem certeza. Há apenas uma definição: Francisquinho disputa o Governo com ou sem a liberação jurídica.
Fonte: Faxaju (Diógenes Brayner)
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