De acordo com o hotel, o médico havia se hospedado na unidade na quinta-feira, 17, e deveria permanecer até este domingo, 20. No entanto, na noite de sexta, Carlos Alberto chegou ao local visivelmente alcoolizado e protagonizou uma série de agressões contra os funcionários do estabelecimento.
Segundo informação do hotel, um dos colaboradores foi agredido fisicamente, enquanto outros dois sofreram agressões verbais, sendo que um deles foi vítima de injúria racial. A Polícia Militar foi acionada e conduziu o médico à Central de Flagrantes da capital sergipana.
No sábado, 19, o caso passou por audiência de custódia, quando a juíza responsável decidiu pela conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva. Em sua decisão, a magistrada ressaltou a gravidade da conduta, o risco de reiteração criminosa e a necessidade de proteção da ordem pública.
A juíza também chamou atenção para o fato de que o acusado é médico, profissão que exige compromissos éticos e sociais elevados, e afirmou que o comportamento do suspeito evidencia um “desprezo pela dignidade da pessoa humana e pela igualdade racial”.
Carlos Alberto foi encaminhado a um estabelecimento prisional compatível com presos provisórios e permanecerá à disposição da Justiça.
Em nota, a gerência do Grupo VIDAM repudiou veementemente a atitude do hóspede e manifestou solidariedade aos funcionários agredidos, que estão recebendo apoio. O grupo também reiterou seu compromisso com a excelência no atendimento e com o respeito aos direitos humanos: “Repudiamos qualquer ato de violência e desrespeito. O Vidam Hotel oferece estrutura de luxo e atendimento de excelência de todos os seus colaboradores.”
O caso segue em investigação.
Por Verlane Estácio com informações da Assessoria de Imprensa
Fonte: Infonet
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