quinta-feira, 3 de julho de 2025

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA REALIZA 8ª FASE DA OPERAÇÃO MUTE EM PRESÍDIOS DE SERGIPE.


A Secretaria de Estado da Justiça e Defesa do Consumidor (Sejuc) iniciou, na última terça-feira, 1º, a sua participação na 8ª fase da Operação MUTE. A ação, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), objetiva combater as organizações criminosas dentro das unidades prisionais, desarticulando a comunicação ilícita.  

A operação, que segue de forma simultânea em todo país, consiste nas revistas em pavilhões e celas, em busca de aparelhos celulares que ingressam de forma proibida e são utilizados pelo crime organizado como ferramentas para a perpetração de delitos, desdobrando-se no consequente avanço da violência nas ruas. 

Em Sergipe, a operação, conduzida pelo Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe), teve como primeiro alvo o Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), maior unidade prisional do estado, localizada no município de São Cristóvão. No total, 30 policiais penais do Núcleo de Inteligência Penitenciária (NIP), do Grupo de Operações Penitenciárias (GOPE), do próprio Copemcan e da Polícia Penal Federal realizaram revistas minuciosas em todos os pavilhões com objetivo de identificar e apreender materiais ilícitos que poderiam estar sendo usados dentro da unidade. 

Segundo o diretor do Desipe, Aginaldo Júnior, a operação segue em outras unidades prisionais do estado. “A ação é parte de um esforço contínuo para melhorar a segurança e combater atividades ilícitas dentro do sistema penitenciário. Estamos intensificando as revistas e ações de inteligência para garantir que os internos não tenham acesso a materiais proibidos e que as organizações criminosas sejam desarticuladas dentro das unidades. Não vamos medir esforços para manter a ordem e a segurança nas prisões de Sergipe”, destaca. 

Segundo a Senappen, somadas, as sete fases da operação retiraram 6.274 celulares usados para comunicação ilícita no interior dos presídios do país. O número de policiais penais envolvidos na operação também chama a atenção: somadas, as sete fases contaram com a participação de 20 mil policiais penais.

As comunicações proibidas configuram um problema nacional, com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. As ações de enfrentamento às comunicações proibidas no sistema prisional nacional influenciam diretamente na diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).

Fonte:  matéria reproduzida da SEJUC pelo blog Espaço Militar

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