O objetivo da ação foi munir os profissionais de saúde com conhecimentos e protocolos para gerenciar situações de alta complexidade. O treinamento abordou comportamentos e procedimentos que podem ser adotados para minimizar riscos antes da chegada das forças policiais.
A major Belisa França, subcomandante do Bope, destacou a relevância do treinamento no cenário atual. “Percebemos que o adoecimento mental é uma realidade, e os hospitais, por receberem pessoas em situação de vulnerabilidade, se tornam ambientes mais suscetíveis a crises. A ideia é que os profissionais, gestores e agentes de portaria, tenham noções claras do que fazer caso uma ocorrência crítica se instale”, explicou a major.
Além da abordagem teórica, a capacitação incluiu uma simulação prática, permitindo que os participantes vivenciassem a aplicação dos protocolos aprendidos. “Nós sempre unimos a teoria à prática, levando os conceitos para um ambiente onde eles possam de fato experienciar a situação e já aplicar o que aprenderam em sala de aula”, completou a major Belisa.
A coordenadora de operações do Hospital Renascença, Andressa Machado, explicou que a iniciativa surgiu após uma reportagem sobre um incidente em um hospital da Região Centro-Oeste, onde uma técnica de enfermagem foi feita refém. “Essa situação despertou em nós a necessidade de estarmos preparados para agir até a chegada da polícia. Com isso, solicitamos o treinamento ao Bope, que hoje aconteceu de forma inédita em nosso hospital”, afirmou Andressa.
O treinamento oferecido pelo Bope reforça a importância da parceria entre a Polícia Militar e instituições civis, garantindo maior segurança e preparo para lidar com situações de crise em ambientes sensíveis como hospitais.
Fonte: PMSE
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