De acordo com a delegada Luciana Pereira, câmeras de vigilância de alguns dos condomínios registraram os momentos em que o investigado utilizou uma escada de alumínio para pular os muros, mesmo com cercas elétricas e serpentinas. “Já as câmeras das residências invadidas registraram os momentos em que o suspeito utilizou ferramentas para arrombar cofres, armários e gavetas”, acrescentou, revelando que o investigado cobria o rosto, utilizava luvas e camisas longas para dificultar a identificação.
Com o registro das ocorrências, a Detur iniciou as investigações em meados do mês de agosto e identificou que um homem, agindo da mesma forma, com as mesmas roupas e ferramentas, havia cometido crimes semelhantes poucos dias antes em Feira de Santana (BA). “Identificamos, também, que o suspeito possuía um mandado de prisão em aberto, expedido pelo Juízo da Comarca daquela cidade, razão pela qual se mudou para Aracaju”, revelou a delegada.
As investigações conduzidas pela unidade policial comprovaram que o suspeito era ex-presidiário e já havia cumprido pena pelos mesmos crimes em Feira de Santana (BA), Salvador (BA) e Aracaju, desde o ano de 1996. “Em 1998 ele já havia sido preso por entrar em residências e furtar especialmente jóias e só ficava com materiais de ouro. Aqui, ele ganhou o apelido de ‘joalheiro’ e na Bahia, de ‘homem aranha’, pela facilidade em que tinha na escalada e em andar por muros. Aqui no estado ele também já havia sido preso em 2013”, completou Luciana Pereira.
De posse dessas informações sobre o investigado, a Detur representou pela prisão preventiva do suspeito e um segundo mandado de prisão foi expedido pelo Juízo da Comarca de Aracaju. “Em seguida, solicitamos apoio do Cope e da Dipol, que conseguiram localizar a residência dele, no bairro Bugio, Zona Norte de Aracaju, em local de difícil acesso”, detalhou a delegada, ressaltando que não há histórico de violência e que são casos pontuais, já que ele fugia do local ao perceber a presença de outras pessoas.
No momento da prisão, dentro da casa do suspeito foram encontrados alguns dos pertences subtraídos das vítimas, como relógios, joias e perfumes importados. Os objetos recuperados e o preso foram conduzidos à Detur, onde ele confessou os crimes praticados em Aracaju e Feira de Santana. “A maior parte dos objetos ele já havia vendido para receptadores por valores irrisórios”, acrescentou Luciana Pereira, solicitando que a população contribua com as investigações da Polícia Civil com o encaminhamento de informações e denúncias por meio do Disque-Denúncia 181. O sigilo é garantido.
Fonte: SSP/SE
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