quarta-feira, 13 de julho de 2011

OPERAÇÃO RECOLHE FLANELINHAS NA CAPITAL.

De acordo com a polícia os flanelinhas foram levados porque cometem contravenção, mas nem todos concordaram com a abordagem

Os flanelinhas foram abordados e levados pelo exercício ilegal da profissão (Fotos: Portal Infonet)

Na manhã desta quarta-feira, 13, um forte esquema de viaturas e policiais armados chamou a atenção dos moradores do bairro São José. Os militares abordavam flanelinhas que em seguida eram colocados em viaturas. Na rua Monsenhor Silveira com Campos uma comerciante ficou indignada com a ação.

“O que eles fizeram para serem levados em cima de um carro de polícia. São homens de bem que estão apenas ganhando o pão de cada dia”, alegou.

De acordo com o comandante do Policiamento da Capital (CPMC) em exercício, tenente coronel Adolfo Menezes, a operação da polícia foi executada após diversas queixas da população com relação a extorsão.

O comandante do CPMC afirma que após deixar o veículo em determinado ponto da capital, motoristas são surpreendidos com cobranças abusivas por parte dos flanelinhas. Adolfo Menezes esclarece que a profissão de guardador e lavador de automóveis é regulamentada e que quem não possui registro comete uma contravenção penal.

“A profissão é regulamentada e tem que ter o registro para o exercício da profissão. Isso não é bobagem é uma profissão como outra qualquer. A grande maioria são pessoas de bem, mas é preciso regularizar. Aconselho que se juntem em uma associação para que possam ser oficializados”, aconselha o comandante que relata alguns crimes que são cometidos nas ruas.

“O cidadão estaciona o carro e são abordados por flanelinhas que cobram uma taxa, quando esse valor não é pago eles furam o pneu, quebram parabrisa e intimidam. Quero ressaltar que nós estamos dentro da legalidade, existe uma contravenção”, menciona o tenente coronel salientando que a ação ocorrerá nos bairros Jardins, Coroa do Meio e Atalaia.

“Eles serão levados para o 8º Batalhão de Polícia onde faremos um Termo Circunstanciado e em seguida serão liberados”, fala.

Fonte:  Infonet (Kátia Susanna)

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