sexta-feira, 1 de novembro de 2013

FISCALIZAÇÃO DA LEI SECA GANHA REFORÇO DE 50 PMs EM ARACAJU.

Foto: Jorge Henrique/ Equipe JC

Cinquenta policiais militares (PMs) respondem, nesta manhã, a avaliação final do curso preparatório de trânsito. Com mais 25 policiais, eles fiscalizarão o trânsito à noite próximo ao Miami Hall (bairro Coroa do Meio) e na Zona Norte da capital. A informação é do capitão Fábio Machado, comandante da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran). Ele afirma que, inicialmente, serão cinco turmas, cada uma com meia centena de PMs. 

“A operação a ser realizada hoje à noite servirá para tirar dúvidas e colocar em prática o conhecimento adquirido no curso de formação. Os policiais estavam afastados em sala de aula, só adquirindo conhecimento”, disse Machado. Além de observar a Lei Seca, os policiais verificarão se o condutor está usando o cinto de segurança e se há velocidade excessiva, entre outras irregularidades.

Machado afirma que a iniciativa do treinamento para trânsito partiu do comandante da Polícia Militar do Estado, coronel Maurício Iunes. A duração do curso é de 15 dias, com 60 horas/aula, abrangendo regulação de trânsito, direção defensiva, noções de primeiros socorros e relacionamento interpessoal, entre outros módulos. Uma turma também será designada para Itabaiana.

Uma preocupação tem sido a educação dos formandos, já que esses profissionais estão acostumados a situações mais graves, de delito. “Mas o perfil do motorista é [geralmente] de pessoas de bem, que esquecem o documento em casa. O tratamento não deve ser o mesmo de um marginal”, falou.

Saindo da orla para os bairros

A preparação não envolve somente o combate à Lei Seca, como também a ausência do uso do cinto ou mesmo prisão de foragidos. Fábio Machado lembra uma situação em que uma pessoa embriagada foi autuada e, quando levada à delegacia, foi descoberto um mandado em nome dela. 

A Lei Seca, de qualquer modo, tem registrado números crescentes. O capitão afirma que 129 pessoas foram presas em 2012 por dirigirem embriagadas; este ano foram mais de 300 até o momento.

A fiscalização é feita em Aracaju geralmente em pontos da orla da cidade; não seria interessante também levá-la aos bairros? “A questão é que geralmente a orla possibilita melhores condições de segurança tanto para quem faz a abordagem quanto para os motoristas. Dentro dos bairros é complicado, pois se fechamos um quarteirão há rotas de fuga; os espaços são menores e a pessoa vê logo que há fiscalização”, frisou.

Outro fator é que os grandes eventos ocorrem na parte litorânea e também na praça do Mercado Central de Aracaju, onde também tem sido feitas fiscalizações. 

Fonte:  Jornal da Cidade (Matheus Oliveira)

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