domingo, 10 de dezembro de 2017

CORONEL, ADVOGADO E CIENTISTA FALAM DA VIOLÊNCIA EM ARACAJU.


As cinco mortes violentas ocorrida nesta sexta-feira (08), em Aracaju acabaram repercutindo nas redes sociais. No inicio da manhã uma tentativa de assalto a um ônibus coletivo terminou com a morte dos dois assaltantes. Já no final da tarde, três jovens foram executados a tiros dentro de um veiculo na Praça Godofredo Diniz, nas proximidades do ponto de táxi lotação.

Sobre a violência no estado e o ocorrido nesta sexta, o coronel da policia militar, Henrique Alves da Rocha, diz que “há receita para se prestar uma segurança pública de qualidade? Sim. Basta planejar e investir. Como dizia o velho Chacrinha, na TV tudo se copia, e em políticas públicas também podemos copiar bons programas de combate à violência, a exemplo dos nossos vizinhos Pernambuco e Alagoas, para não ir muito longe, pois no país existem outros tantos Estados com bons planos de combate à violência, bastando adequar às nossas realidades locais”.

Ainda segundo o coronel “necessário se faz um novo modelo de política para a segurança dos cidadãos de nosso Estado. Modelo este balizado pela ética, pela promoção e respeito às leis e aos direitos humanos, comprometido com a redução da criminalidade. Com a elaboração de políticas públicas, a gestão se torna mais fácil. Mais exeqüível”.

O engenheiro e cientista político Willan França  escreveu no grupo de whatsapp Café com Política “que Hj tá dando ruim pra bandido…já foram 5 (que eu saiba)…2 pela manhã, alvejados por um Cb PM (medalha para esse cidadão, ele merece) e 3 agora pela tarde, em confronto com outros bandidos”.

Ainda sobre a criminalidade, Willan França  disse que “gosto do “meio termo”, bandido bom, é bandido preso, como disse meu amigo coronel Rocha. Porém, contudo, no entanto, todavia…quando o bandido atenta contra a vida de um trabalhador e pai de família, concordo com o nobre deputado André Moura que: bandido bom, é bandido morto (somente nesse caso)”, o cientista.

Ao final o  advogado criminalista Emanuel Cacho escreveu: “eu não pago imposto para ninguém assumir o posto de xerife e sair matando livremente em nome do estado. Sempre na forma da lei. Isto serve para qualquer um. Xerife” é a ideologia  americana de que uma pessoa só pode resolver o problema da segurança. Um herói cujos fins justificam os meios. Ledo engano” e  concluiu Emanuel Cacho dizendo que “deve ser difícil mesmo. Só crítico a cultura de apoiar a violência do estado  como única resposta contra a criminalidade. Amigo, violência gera violência! Eu quero que bandido vá para a casa da peste, mas isto não pode ser uma cultura a ser defendida como única resposta do estado”.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

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