quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

"POLICIAIS VAGABUNDOS", ARTIGO DO CABO PM ISAÍAS SILVA.


Caminhamos sem rumo determinado, não sabemos a ocorrência que nos aguarda (se uma briga de BÊBADOS ou uma quadrilha de assaltantes), não sabemos se voltamos pra casa, não sabemos nem se os nossos coletes salva vidas e as munições de nossas armas estão com as validades vigentes. Vivemos desocupados em nossas folgas, e vez em quando achamos um assalto nas ruas e o ímpeto do labor nos leva às intervenções, às vezes nos levando ao descanso eterno.

O texto acima foi baseado em alguns termos do Aurélio para as colocações do último fato envolvendo um advogado na cidade de Lagarto/SE, enquanto valorosos policiais militares executavam seu ofício e foram atrapalhados por um operador do direito que queria resolver uma ocorrência no meio da rua.

Próximos de meus 17 anos de atividade policial, 4 anos na PMAL com mais 13 recentes anos na PMSE; o último fato envolvendo um advogado sergipano (analisando-o como um fato isolado e infeliz do próprio autor dos pejorativos termos dispensados a todos os policiais, talvez por influência de alguma substância alheia ao organismo do mesmo) leva-me a reavaliar todas as minhas atitudes enquanto na atividade policial, diante da inércia de muitos setores da sociedade, quiçá de órgãos que necessitam do aparato da instituição ofendida para existirem e ainda aqueles órgãos que se recobrem de responsabilidades sobre a PMSE e simplesmente calaram.

Ainda há tempo para respostas à altura da ofensa coletiva, e antes das respostas eu, particularmente, já lavrei meu Boletim de Ocorrência e adiantarei minha revolta dentro dos tribunais, contra o infeliz autor das ofensas, mesmo que impensadas, mas que estão gerando desconforto e prejuízo à imagem da instituição policial militar sergipana e seus (suas) integrantes.

Cb Isaías Silva – 2º BPM
Diretor Regional da ASPRA
Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe

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