sexta-feira, 26 de abril de 2019

O ESTADO DE SERGIPE COSPE NA CARA DOS SEUS MILITARES.


Eis que quando imaginávamos que nada mais poderia nos surpreender: o TCE Sergipano nos mostra que nada é impossível no Sergipe, que ainda é possível destruir sonhos e jogar na lama a esperança de pais e mães de famílias que sacrificaram suas existências, envergando no ombro a bandeira do Estado, o mesmo Estado que hoje, valendo-se do seu Tribunal Conselheiro, dá um tapa no rosto de todos os militares sergipanos, mostrando-nos que não somos merecedores do cumprimento das legislações, das mesmas legislações pelas quais sacrificamos nossas vidas na labuta diária, da ostensividade de nossas atividades, salvaguardando vidas e protegendo direitos.

E por falar em direito: QUAL DELES NOS PERTENCE? O próprio Estado sergipano nos mostra que não precisamos de leis, sob qualquer argumentação e/ou fundamentação é estribuchado a todos que tudo se pode fazer com os militares, inclusive não cumprir suas próprias leis, desmoralizando não somente aos servidores militares, mas também ao parlamento sergipano que votou pela aprovação da referida lei.

O governo sergipano não vai pagar os subsídios das graduações e postos imediatos adquidos pelos veteranos militares antes da aprovação da Lei que implementou a nova forma de remuneração. O governo sergipano, em explícita demonstração de subestimação aos aposentados, não vislumbra que tal medida poderá acarretar consequências desastrosas, pois tal medida fere o brio dos militares que estão na ativa, por que a própria fragilidade que o estado demonstra para cumprimento da legislação, poderá ser absorvida pelos servidores no cumprimento dos seus deveres.

Não há muito o que se falar, as medidas jurídicas cabíveis serão imediatamente tomadas pela Associação dos Praças Policiais e Bom uibeiros Militares de Sergipe, para garantir não somente o cumprimento da lei, mas também para não ferir mortalmente o espírito e desejo de luta de nossas tropas na defesa das leis que garantem a paz social, que nesse momento de infelicidade do TCE coloca em xeque o nosso juramento profissional, por quem lutaremos? Por quem morreremos? Por um estado que não nos respeita? Por um estado que não respeita suas próprias leis? Vale a pena morrer por isso?

Somos todos militares estaduais, a diferença que uns conseguiram completar sua missão, e outros estão sobrevivendo sem nenhum arranhão da caridade daqueles que os detestam.

Artigo escrito pelo Cabo Isaías Silva
Presidente da ASPRA/SE

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