terça-feira, 17 de dezembro de 2019

MONITOR DA VIOLÊNCIA VOLTA A REGISTRAR QUEDA DOS HOMICÍDIOS EM SERGIPE.

Levantamento é feito mensalmente pelo Portal G1, em parceria com a USP e Fórum Brasileiro de Segurança Pública


O Portal G1 voltou a divulgar um novo levantamento relacionado com as mortes violentas no Brasil. A nova edição do Monitor da Violência foi divulgado nesta segunda-feira (16) e analisa os números de todo o país nos primeiros nove meses de 2019. A exemplo do que aconteceu nos últimos dois anos, o novo levantamento confirma a diminuição dos homicídios dolosos no estado de Sergipe, como é divulgado periodicamente pelo Centro de Estatística e Análise Criminal da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe.

Em parceria com o Fórum Brasileiro da Segurança Pública e o Núcleo de Pesquisas da Violência da USP, foi feita uma análise do país em cinco grupos. Sergipe está entre os estados que, até o mês de setembro, registrou uma diminuição em torno dos 24% a 35,9% nos crimes violentos letais intencionais, que é a reunião de homicídios dolosos, latrocínios e lesão corporal seguida de morte. Nos nove primeiros meses do ano e no comparativo com 2018, pelo menos 184 vidas foram preservadas em Sergipe, no período.

O Brasil teve 30.864 mortes violentas de janeiro a setembro deste ano – uma a cada 13 minutos, em média. É um número ainda alto, mas menor que o registrado no mesmo período do ano passado. A queda é de 22% no Brasil. Houve, em 2018, 39.527 mortes nos primeiros nove meses. Bruno Paes Manso, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, ao analisar a tendência de queda, que já se mantém desde 2018 disse que “vale observar as políticas públicas aplicadas pelos governos estaduais – principalmente do Norte e do Nordeste – e as dinâmicas das cenas criminais no Brasil”, analisou.

Em Sergipe, segundo divulgado no último Mapa da Violência, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que faz uma avaliação específica sobre Sergipe, “devido ao patamar de mortes atipicamente alto em 2016, observou-se uma redução das mortes no último ano. Uma explicação alternativa passa pelo amadurecimento da reorganização do trabalho policial levada a cabo desde 2015, quando se passou a promover maior articulação das agências policiais (SSP, PM, especializadas, DHPP, etc.) e uso de indicadores estatísticos e análise criminal para a construção de diagnósticos locais sobre a dinâmica da violência”, ressaltou o Instituto de Pesquisa em divulgação feita em 2019.

O secretário da Segurança Pública, João Eloy, disse que a ordem é continuar fortalecendo unidades importantes da Polícia Civil e Polícia Militar, sobretudo aquelas especializadas no combate ao tráfico de drogas e homicídios. A proposta é também reforçar a atuação da perícia criminal. “É preciso reforçar esse serviço, com um atendimento que suplante a capital e a região metropolitana. Vamos continuar atuando forte no mapeamento das ocorrências e análise criminal e atuar em bairros e cidades que começam a aumentar os índices”, explicou João Eloy.

Fonte e foto:  SSP/SE

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