sexta-feira, 7 de agosto de 2020

BOMBEIROS E CEREST REÚNEM-SE PARA TRATAR DE PROTOCOLO PÓS EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO.

Na última terça-feira (04), o diretor operacional do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE), tenente-coronel Fábio Cardoso, reuniu-se com a equipe do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado da Saúde (Cerest/ SES) para solicitar apoio no sentido de revisar e garantir o fluxo do procedimento operacional padrão (POP) de atendimento pós exposição a material biológico. Criado pela corporação em 2018, o protocolo tem o objetivo de evitar contaminação do bombeiro por agentes biológicos durante as ocorrências, assegurando-lhe assistência especializada em saúde e padronizando o serviço de pronto atendimento.

Na oportunidade, o diretor relatou um problema ocorrido no dia 18 de julho, em que um bombeiro foi exposto a material biológico e não houve fluidez no atendimento do profissional por parte das equipes de saúde. “Solicitamos ao Cerest uma revisão do nosso POP, para tentar sanar os gargalos identificados para sua operacionalização em todo o Estado. Ficou decidido que promoveremos ações em conjunto, cujo objetivo é ajudar na promoção de uma melhor capilaridade nas medidas de biossegurança no âmbito do Corpo de Bombeiros, seja na construção e/ou revisão de POPs ou na criação de uma estrutura de saúde ocupacional dentro da corporação”, explica o tenente-coronel Fábio.

O coordenador do Cerest, Igor Coelho, já se colocou à disposição para revisar e divulgar o protocolo do Corpo de Bombeiros entre as equipes de saúde. “Se um bombeiro for fazer um atendimento de uma vítima presa nas ferragens de um carro, por exemplo, o protocolo tem como objetivo conduzir esses profissionais. O nosso papel é melhorar os procedimentos. É um protocolo geral para casos de contaminação. Sugerimos ampliar o protocolo para os pacientes que tem surtos psicóticos”, diz o coordenador.

Também participaram da reunião o técnico de segurança do Cerest, José Fernando Ferreira; o assessor técnico Ricardo Rodrigues e o gerente do Cerest, Sandro Menezes.

Por: Danielle Azevedo

Fonte e foto:  CBMSE

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