sexta-feira, 18 de setembro de 2020

NAS REDES SOCIAIS FORAM MUITAS CRÍTICAS ÀS AGLOMERAÇÕES DAS CONVENÇÕES DE POLÍTICOS. TRÊS DELAS VIRALIZARAM: SOCORRO, ITAPORANGA D'AJUDA E SIMÃO DIAS.

Como o governo do Estado pode cobrar uso de máscaras, proibir algumas atividades de realizar eventos quando aliados deles, com presença de autoridades, realizaram convenções com enormes aglomerações e participação do próprio governador? Este questionamento foi feito por muitos sergipanos nos últimos dias nas redes sociais com fotos e vídeos de convenções que foram consideradas verdadeiros casos de polícia.

Itaporanga D`Ajuda.Terra sem lei onde autoridades não tomam as providências devidas

E em Itaporanga D`Ajuda a convenção do prefeito candidato à reeleição, Otávio Sobral, foi algo de cinema, se não fosse em tempos de pandemia. Uma estrutura invejável para um município tão cheio de problemas e uma população tão carente.                                                                                                      

Socorro. O ex-padre Inaldo rasgou todos os protocolos

A convenção que homologou a candidatura do atual prefeito de Socorro, o ex-padre Inaldo, candidato à reeleição. O discurso dele de combate a pandemia foi jogado por terra. Vindo de um ex-padre realmente é algo para se temer futuramente se ele ainda prega o evangelho. O governador esteve na entrada do ato, mas parece que foi alertado por um assessor e não entrou, arranjou uma desculpa. De quebra o ex-padre ainda se uniu a quem sempre combateu: o ex-prefeito José Franco. Será que a política é mesmo a arte do diabo?

Simão Dias. Esculhambação total. Hipocrisia!

Do ex-deputado João Fontes nas redes sociais: “Em tempo de pandemia, o flagrante da incoerência e do privilégio: O governador Belivaldo Chagas participou de ato, organizado a seu mando, pelo seu partido e aliados em Simão Dias, para realizar convenção em favor de seu candidato a prefeito, burlando o seu próprio decreto que proíbe, em face da COVID-19, aglomerações públicas ou privadas, e obriga rigorosa obediência aos protocolos de distanciamento social. Para todos os sergipanos, pessoas e empresas, grandes ou pequenas, é proibido romper os protocolos sanitários contra a pandemia, permitindo-se, no entanto, como fica bem evidente, uma exceção, desde que as aglomerações sejam de atos políticos promovidos por apoiadores dos candidatos do governador. .. Para o governo, o que vale é o velho ditado: “faça o que eu digo, mas não faça o que faço”… Contra fotos não há argumentos.”

Fonte e fotos:  blog do jornalista Cláudio Nunes

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