A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Sergipe (Abrasel) lamenta a decisão do Governo do Estado em fechar os estabelecimentos durante os próximos dois finais de semana. A Abrasel afirma que essa medida vai gerar mais desemprego e encerramento de atividades de muitos estabelecimentos.
De acordo com o presidente da Abrasel em Sergipe, Bruno Dórea, a impressão que o setor tem é que eles estão sendo penalizados por uma coisa que eles não têm culpa. “Sabemos da gravidade da situação, mas não esperávamos que essa medida fosse adotada dessa maneira em Sergipe. Os finais de semana representam 70% do faturamento do setor e ficar dois finais de semana fechados vai acarretar em demissões e no fechamento de muitos estabelecimentos que não vai conseguir sobreviver a isso”, ressalta.
Bruno afirma que os setores mais afetados – bares, restaurantes e shopping – são os que mais atendem as normas e determinações sanitárias, e que ainda assim, são os mais prejudicados. “Os bares e restaurantes vão fechar, mas as pessoas vão continuar aglomerando nos ônibus, nas praias, nas varandas gourmets, e essa medida não vai adiantar porque a aglomeração não vai deixar de acontecer. A fiscalização só funciona para gente”, diz.
Para a Abrasel, a medida mais restritiva que deveria ter sido adotada pelo Governo de Sergipe era o toque de recolher. “Se for para fechar, que feche tudo. Quem aglomera são as pessoas, mas elas vão continuar circulando, então, se é para ter uma medida mais efetiva, deveria ter o toque de recolher porque os estabelecimentos não funcionariam e as pessoas estariam em casa. Hoje os bares e restaurantes estão na UTI. Vivemos numa situação de guerra, de um lado o coronavírus e do outro a falência”, finaliza Bruno.
Fonte: Infonet (Karla Pinheiro)
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