De acordo com ela, era por volta das 9:30 da manhã da quarta-feira, 06, que enquanto trafegava pela rua Aquidabã, avistou um homem pela visão periférica, que também estava de bicicleta, e se deslocava atrás dela, ainda um pouco distante, mas que conseguiu se aproximar repentinamente.
“Continuei pedalando e quando chegou um pouco mais na frente eu só vi do nada o guidão de uma bicicleta, emparelhado com a minha, e quando eu olhei pro lado só vi a mão dele já em cima de mim. Ele colocou a mão dele nas minhas partes íntimas e apertou, aí eu dei um tapa na mão dele e comecei a gritar na rua, então ele saiu correndo, fiquei em choque”, explicou ela.
A jovem conta ainda que no dia seguinte, enquanto procurava câmeras de segurança na região que pudessem ter capturado o momento do crime, uma outra mulher foi vítima do ataque de um homem com as mesmas características: de bicicleta, mochila nas costas e cabelo ralo.
“Esse cara atacou de novo no dia seguinte, na mesma rua, no mesmo horário. Uma senhora que havia acabado de perguntar minha situação, encontrou com ele enquanto eu estava procurando pelas câmeras de segurança. Ela voltou correndo dizendo que tinha visto cara e que ia acontecer a mesma coisa com ela. Ele começou a olhar pra ela e se masturbar, também na rua Aquidabã”, relatou também.
Após a publicação, a jovem afirma ter recebido relatos que confirmam que a situação não foi um caso isolado, uma vez que várias outras meninas já sofreram assédio ou abuso de uma pessoa com o mesmo perfil.
Um boletim de ocorrência sobre o caso já foi prestado na Delegacia de Apoio a Grupos Vulneráveis, e no momento, o caso é investigado para a identificação do suspeito.
Foto e imagem: Fan F1
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