quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

POLICIAIS E BOMBEIROS PRESSIONAM GOVERNO DE SERGIPE POR REESTRUTURAÇÃO DAS CARREIRAS.

Servidores fazem operação Padrão que afeta parte dos serviços da Segurança

Os policiais civis, militares  e bombeiros militares de Sergipe estão mobilizados desde a noite desta terça-feira (11) numa ‘Operação Padrão’, que afeta parte dos serviços da Segurança Pública no Estado. A mobilização visa pressionar o Governo a atender as pautas das carreiras, dentre elas o pagamento do adicional de periculosidade 

Além da paralisação de 12 horas da Polícia Civil, as entidades sindicais e associativas que compõem o Movimento Polícia Unida aprovaram em assembleias, a realização de uma caminhada em direção ao Palácio dos Despachos na quinta-feira (13), com objetivo de cobrar respostas do Governo.

Após um ano e cinco meses aguardando uma contraproposta do Executivo sobre o pagamento do adicional de periculosidade e a reposição inflacionária, e, mais recentemente, projetos de reestruturação das carreiras, os policiais afirmam que não encontraram alternativa a não ser adotar medidas mais enérgicas. 

“Estamos há quase um ano e meio tentando negociar, mas a disposição sempre existiu apenas de um dos lados. O Governo não mostrou disposição em negociar, sempre empurrando o tempo. Culminou que agora em 2022, havia a expectativa de, pelo menos, a aprovação de uma recomposição inflacionária, mas nem isso aconteceu. A categoria, que estava revoltada, se revoltou ainda mais”, afirma o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol/SE), Isaque Cangussu.

A paralisação dos plantões das Delegacias Plantonistas da capital (Central de Flagrantes e DAGV) e do interior resultou na falta de atendimentos de ocorrências, lavratura de flagrantes e registros de B.O. durante esta noite.

"O governo de Estado está fora de sintonia com o povo, temos pai, mãe, filhos e queremos voltar para casa sãos e salvos todos os dias, ter direito ao básico, a equipamentos dignos e a condições dignas de trabalho na capital e no interior do Estado", declarou Adriano Bandeira, presidente do Sinpol/SE.

Com a Operação Padrão, os profissionais deverão obedecer a uma cartilha que prevê diversos pontos, entre eles: conduzir viaturas apenas que atendam aos requisitos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e que tenham condições ideais de tráfego; não realizar patrulhamento, diligência ou atendimento de ocorrência com menos de três policiais na viatura; e não participar de operações fora do horário de expediente.

“Não iremos mais dar jeitinho para atender as necessidades do Estado”, disse o presidente da Assomise, coronel Adriano Reis.

O governo do Estado ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto. O espaço segue à disposição. 

Fonte:  F5 News

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