Também foi aprovada a cobrança da reabertura imediata das negociações, a fim de que o Governo se posicione acerca do pleito de reestruturação da carreira apresentado no mês de novembro do ano passado. “Queremos que o Governo analise o projeto que foi entregue em mãos ao delegado-geral Thiago Leandro e também protocolado para o secretário de Segurança pública João Eloy de Menezes e o próprio governador Belivaldo Chagas. No mínimo, o Governo deveria ter discutido a proposta”, diz o presidente da Adepol/SE, Isaque Cangussu.
Durante a assembleia, Isaque lamentou a proposta de conceder meros 2%, como também o fato de a negociação ter sido interrompida abruptamente. “O Governo fez tudo que jurou não fazer. Encerrou a negociação em andamento, impôs um projeto e o está enviando para a Assembleia-Legislativa sem oportunizar que seja apreciado pelo conjunto da categoria”, ressalta.
O envio do e-mail do Governo do Estado informando o reajuste no percentual de 2% na tabela e cancelando a reunião, interrompendo unilateralmente as negociações, ocorreu na noite da última segunda-feira, 07. Nele, não foi anexada a minuta do projeto de lei ou mesmo explicados os termos da redução de interstício anunciada.
No fim, o presidente da Adepol alimentou a esperança de que o governador Belivaldo Chagas chame o feito à ordem e determine a retomada das conversações. "Não quero crer que o governador, no seu último ano de mandato, vá deixar essa marca de arbitrariedade e antidemocracia, desprezando o diálogo e se evadindo da mesa de negociação por ele mesmo criada por decreto", concluiu.
Fonte e foto: Adepol/SE
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