terça-feira, 20 de dezembro de 2022

CONFIRA DETALHES DO DEPOIMENTO DO ACUSADO QUE CONFESSOU TER MATADO O COLEGA E ESQUARTEJADO O CORPO.


Um homicídio registrado no último final de semana chocou os sergipanos pela proximidade entre os envolvidos. A vítima, o jovem Henrique José de Andrade Matos, de 23 anos, foi morto a facadas e esquartejado pelo colega de longa data, com quem dividia um apartamento do bairro Farolândia, na Zona Sul de Aracaju. O acusado confesso do crime narrou para a polícia os detalhes sórdidos de como tudo aconteceu. 

De acordo com depoimento acessado pelo Fan F1, o acusado contou que ainda na noite da sexta-feira, 16, saiu para ir até a universidade onde estudava, e ao voltar para casa, teria encontrado Henrique em casa ingerindo bebidas alcoólicas e fazendo uso de entorpecente. A vítima estaria chateada por ter perdido uma matéria do curso e, por isso,os dois estavam conversando no apartamento. 

Confira detalhes do que o acusado disse à polícia:

“Que num certo momento, o interrogado estava conversando com a vítima, estando sentado no sofá, e HENRIQUE estava na cozinha, falando de lá, quando de repente, ele veio em direção do interrogado com a faca em punho querendo atingi-lo. Que segurou a faca e tentou dar um 'mata leão' em HENRIQUE para ele se acalmar. Que acabaram rolando no chão e a faca acabou entrando no pescoço de HENRIQUE. Que não pegou a faca para atingi-lo novamente nesse momento”, consta no depoimento.

O acusado afirma que a vítima foi atingida no pescoço duas vezes enquanto eles estavam “se embolando no chão”, mas mesmo após ter se machucado, teria avançado contra ele.

“Que nesse momento o interrogado pegou a faca e desferiu golpe contra o pescoço de HENRIQUE. Que acredita também que tenha acertado a região "do colo", logo abaixo do pescoço, de HENRIQUE, não tendo perfurado nesse local. Que instantes depois desse terceiro golpe, HENRIQUE "apagou". Que percebeu que HENRIQUE não estava respirando, mas, pra ter certeza que ele não estava mais vivo, resolveu pegar uma bolsa plástica e colocar na cabeça da vítima a fim de garantir que ele não acordasse de repente”, foi expresso ainda. 

O acusado aponta que o fato se deu por volta das 23h50 e que ficou sem reação perante o crime, sem conseguir dormir e pensando no que poderia fazer para “se sair”. Ele afirmou ainda que chegou a pensar em carregar o corpo da vítima para um local abandonado, mas que não poderia fazer isso devido ao peso do corpo. 

Na manhã do sábado, segundo o depoimento, o acusado teria se dirigido até uma loja de materiais de construção e um mercadinho, onde comprou fita isolante, corda e um saco plástico. Ele contou que tentou amarrar o corpo, mas não conseguiu, e por isso, teve a ideia de “fatiar o corpo”.

De volta à loja de materiais de construção, ele teria comprado duas serras, além de uma lata de tinta e um pincel. No apartamento, ele teria desmembrado a vítima, dispondo as partes em sacos plásticos e lençóis para que pudesse fazer o transporte. Várias partes da casa, segundo o depoimento, ficaram sujas de sangue, e por isso, o acusado teria chegado a pintar as paredes. 

Posteriormente, o acusado teria chamado um carro em um aplicativo de transportes, com destino ao Mosqueiro, por ter conhecimento sobre terrenos baldios não frequentados na região. Após colocar na mala do carro as partes do corpo que estavam escondidas em uma trouxa e uma mala, o acusado teria inclusive chamado o motorista do aplicativo para subir até o apartamento, evitando assim que ele percebesse o que havia sido colocado no carro.

O motorista, entretanto, teria ficado desconfiado e interrogado se um corpo estaria sendo transportado. O acusado negou, mas o condutor se recusou a prosseguir com a corrida e afirmou que ele  não deixaria o condomínio. Nesse momento, o acusado teria tirado o corpo do carro para chamar outro veículo, mas percebeu que não poderia subir para o apartamento de novo devido ao peso.

Ele conta: “Que voltou pra frente do prédio onde tinha deixado as partes do corpo e resolveu jogar o saco perto, em um local onde ficam umas coisas bagunçadas do condomínio. Que pegou o lençol com a parte superior do corpo e o colocou no jardim ao lado do prédio onde mora, pois não estava conseguindo carregá-lo e viu que não conseguiria fazer mais nada, tendo então subido para seu apartamento e tirado a roupa que estava suja de sangue, colocando numa água com amaciante, ficando de cueca andando dentro de casa, pensando no que fazer”, foi dito ainda.

Foi nesse momento, contou o investigado, que os policiais bateram na porta do apartamento e ele foi conduzido sem oferecer resistência.

Fonte:  Fan F1

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