“O mantrailing é uma técnica de busca que utiliza a capacidade olfativa do cão em distinguir odores. O odor é apresentado ao cão através de algum objetivo utilizado pela vítima e o cão fará a trilha seguindo as partículas que essa pessoa foi deixando no caminho”, explicou a sargento Cláudia Cruz, que participou do curso.
A bombeira contou como funcionou a capacitação. “O curso foi dividido em teoria e prática. Na teoria vimos: introdução ao mantrailing, deslocamento do odor, progressão de treino, entonação da voz, casos reais que foram solucionados, raças de cães no mantrailing, entre outros temas. Já na parte prática, todos os dias tínhamos uma média de três trilhas, variando as dificuldades”, disse.
A sargento Cláudia participou do nível 3 do curso. O sargento Eduardo Costa e a soldado Jéssica Cardoso participaram do nível 1. “O meu objetivo era que os instrutores avaliassem como estava sendo a minha condução com o cão que trabalho que é o Thor, que me acompanhou no curso. Para então eu receber orientações necessárias para que ele trilhe cada vez melhor. O sargento Eduardo foi com o cão Apollo, um filhote que evoluiu bastante durante o curso. Para a técnica, é necessário além do condutor e do cão, auxiliares que chamamos de “backup”, que cuidam da segurança do binômio e acabam tendo uma visão ampla durante as ocorrências. Durante o curso, a soldado Jéssica assumiu essa função durante os nossos treinos e na prova de certificação”, concluiu.
Fonte: CBMSE
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