segunda-feira, 8 de maio de 2023

ARACAJU PRECISA DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE.


Diferente da “Aracaju” promovida nas campanhas eleitorais e nas propagandas instituições da Prefeitura Municipal, quem vive na cidade, que conhece os bairros, quem tem contato direto com a periferia, com as pessoas que mais precisam do poder público, sabe que a realidade é bem diferente, que o cenário não se compara com o que vem sendo propagado, sobretudo nas redes sociais. Apesar todos sermos apaixonados pela capital, Aracaju está distante de ser o “País das Maravilhas”.

E a responsabilidade não é apenas do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), justiça seja feita. É fruto de um acúmulo de responsabilidades, tanto das gestões anteriores (inclusive as deles), como também todos os entes constituídos, inclusive a Câmara Municipal, que é eleita (e reeleita) a cada quatro anos com a missão de cobrar, de fiscalizar, de dar voz aos problemas enfrentados pela população. O vereador chega na “ponta”, é o primeiro a sentir e ser cobrado pela ausência do Executivo.

Mas quem acompanha o Edvaldo Nogueira de 2017, quando voltou à PMA, para o mesmo prefeito agora, percebe o mesmo “esgotamento” visto no final de suas primeiras gestões em 2011 e 2012, quando sua avaliação não era das melhores. A cidade tem problemas sérios na Saúde, não se percebe efetividade em políticas de turismo e assistência; os semáforos estão tomados por pedintes, o centro comercial foi esquecido, abandonado, às traças; O patrimônio público está ficando para a história, nos textos antigos e nas recordações dos mais antigos; muitas praças precisam de revitalização, as feiras livres mantêm os problemas crônicos; melhor nem falar do transporte coletivo que já virou até questão judicial! As obras prometidas demoram para sair do papel, e quando acontecem, não são concluídas. A zona de expansão continua vivendo de promessas feitas na campanha de 2016, mas segue esquecida...

Como Edvaldo Nogueira costuma se vangloriar, agora como presidente nacional da Frente de Prefeitos, de sua gestão na PMA, este colunista se recorda do ditado popular: “casa de ferreiro, espeto de pau”! Só na imaginação do atual gestor e na sua propagada bem conduzida e produzida que vivemos em uma cidade eficiente. Aracaju está atrasada em diversos setores e precisa de um (a) gestor (a) mais dinâmico (a) e propositivo (a). Precisa de mais criatividade!

É evidente que existem acertos da atual gestão, mas a capital já fez e já foi muito mais longe! Talvez a proximidade do fim do mandato, e o medo de um novo “ostracismo” já comece a pesar, mas o prefeito precisa entender que, enquanto ele não atua, não inova, mais a cidade cresce desordenada (sem a revisão do Plano Diretor) e malcuidada. Se isso é “AMAR ARACAJU”, então este colunista precisa, urgentemente, conhecer novas visões de amor. Aí o povão sofre de qualquer jeito, com ou sem amor...

Fonte:  Cinform (Coluna Cinformando do jornalista Habacuque Villacorte)

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