sexta-feira, 22 de março de 2024

ADVOGADO SERGIPANO É INDICIADO POR CRIME SEXUAL CONTRA COLEGA DE PROMISSÃO.


O advogado e conselheiro da Ordem dos Advogados de Sergipe acusado por uma colega de trabalho por estupro, foi indiciado por crime sexual, em Aracaju. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, nesta quinta-feira (21). Em depoimento, a advogada afirmou que o crime aconteceu em janeiro, após ela aceitar uma carona do colega.

Segundo a SPP, o inquérito foi instaurado no dia 5 de março e durante a apuração dos fatos foram realizadas perícias, oitivas e análise de imagens.

Na última segunda-feira (18), a advogada Bruna Hollanda renunciou ao cargo de conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB-SE). Ela se pronunciou publicamente pela primeira vez, através de uma transmissão ao vivo em uma rede social e afirmou que o motivo da renuncia foi a falta de acolhimento pela OAB.

O que diz defesa do advogado acusado

Em nota, o advogado Guilherme Maluf informou que recebeu com consternação o indiciamento do cliente pelo crime sexual, já que o considera inocente. Disse também que aguarda a manifestação nos autos do Ministério Público e que, no momento propício, vai se manifestar no processo.

OAB voltou a se pronunciar

A diretoria da OAB Sergipe se pronunciou novamente nesta quinta-feira, por meio de nota, e reforçou que, desde o dia 19 de fevereiro, o investigado está afastado de todas as suas funções da OAB por decisão da diretoria, que tomou todas as providências de forma imparcial.

Informou ainda que, desde que o processo foi despachado, no dia 19 fevereiro, foram feitos quase 40 contatos com a vítima para prestar o acolhimento. Reforçou também que compreende e se solidariza com a dor e com o difícil momento que a colega advogada está vivenciando. E que, certamente, não faltou e não faltará apoio moral, psicológico e jurídico por parte da OAB, que permanece à disposição para prestar todo acolhimento e informações necessários, ainda que os contatos oferecidos e as medidas adotadas não tenham sido considerados satisfatórios até o momento.

Relembre o caso

No boletim de ocorrência, obtido pelo g1, a advogada relata que, no dia 27 de janeiro, pediu ao suspeito, que foi seu colega de trabalho por sete anos, para acompanhá-la de um bloquinho de carnaval até o prédio da sede da OAB, onde ela pegaria um carro de aplicativo. Porém ele a teria oferecido uma carona e, no caminho, disse que precisaria passar em casa antes de levá-la até seu destino. No apartamento, ele teria dado um tapa no rosto dela e a empurrado e cometido o estupro em seguida.

A advogada registrou o caso no Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV). À época, a OAB afastou o suspeito do conselho e abriu um processo ético disciplinar.

Fonte:  Portal G1 SE

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