A investigação teve início a partir de uma notificação do Ministério Público Federal em São Paulo, que apontou a publicação de um vídeo com conteúdo sexual envolvendo dois adolescentes, compartilhado por um usuário localizado em Sergipe.
Segundo a Polícia Federal, o investigado poderá responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual de crianças e adolescentes, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Apesar de a legislação ainda empregar o termo “pornografia infantil”, a PF reforça que o uso das expressões “abuso sexual” ou “violência sexual” contra crianças e adolescentes é mais adequado, pois reflete a gravidade e a violência associadas a esse tipo de crime.
A corporação também alertou pais e responsáveis sobre a importância de acompanhar e orientar o uso de redes sociais, jogos e aplicativos por crianças e adolescentes. Estar atento a mudanças de comportamento, como isolamento, segredo em relação ao uso do celular e do computador, pode ajudar a identificar situações de risco.
A Polícia Federal ressalta que a prevenção e a informação são medidas essenciais para proteger crianças e adolescentes contra abusos no ambiente virtual e offline.
por João Paulo Schneider
Com informações da PF
Fonte: Infonet
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