Até o momento, duas pessoas foram presas. Ao todo, 50 agentes federais cumprem 10 mandados de prisão preventiva e 8 de busca e apreensão em três estados: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de R$ 40 milhões em bens e valores dos investigados.
A ação é um desdobramento da Operação Wardogs, realizada em outubro de 2023, quando o principal suspeito, Silas Diniz, foi preso em uma mansão na Barra da Tijuca com 47 fuzis. Mesmo condenado a 12 anos de prisão e em regime domiciliar, ele continuou a liderar o esquema, transferindo a produção para uma nova fábrica no interior paulista.
Em agosto deste ano, a PF localizou e fechou a nova planta industrial em Santa Bárbara d’Oeste (SP), que operava sob a fachada de uma empresa de peças aeronáuticas. No local, foram apreendidos fuzis prontos, além de mais de 31 mil peças e componentes, suficientes para montar dezenas de armas. A quadrilha importava partes de fuzis dos Estados Unidos e da China, utilizando máquinas de alta precisão (CNC) para montar os armamentos no Brasil. Os envolvidos vão responder por organização criminosa, tráfico internacional de armas e comércio ilegal de armamentos de uso restrito.
A Operação Forja integra a Missão Redentor, iniciativa permanente da PF voltada ao combate de organizações criminosas no Rio de Janeiro, em conformidade com as diretrizes do Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 635.
Fonte: Portal R7
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