sábado, 29 de setembro de 2012

AMESE DEFENDE BOMBEIROS PUNIDOS POR NÃO TRABALHAREM NO PRÉ-CAJU.

O presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe, Sargento Edgard, é o entrevistado da semana do JornaldaCidade.Net.


Na última segunda-feira, 24, através do Boletim Geral Ostensivo (BGO) foi divulgada a punição disciplinar para oito bombeiros militares que não trabalharam no Pré-Caju 2012. Na ocasião, os homens doaram sangue e não trabalharam na festa. O ato foi considerado indisciplinar pelo Comando Geral do Corpo de Bombeiros. O sargento Edgard, presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) esclareceu para o JornaldaCidade.Net fatos e cedeu documentos exclusivos sobre o caso. Ele afirmou, principalmente, que foram 15 militares, e que os punidos entrarão com uma ação anulatória de punição disciplinar.

Sargento Edgard acha a medida desnecessária e opressiva. Foto: Arquivo JC

JornaldaCidade.Net - Sargento, se os militares estavam de folga, por que eles foram punidos?

Sargento Edgard - Pela necessidade que o sistema tem de amedrontar a tropa, haja vista que o nosso efetivo é reduzido e festas como o pré-caju e outras necessitam de um grande efetivo, que sem cercear a folga dos poucos militares que estão na ativa não tem como efetuar o policiamento desses eventos.

JC.NetFala-se na existência de um documento que prove a inocência deles. Que documento seria esse?
S.E.- É o TAC (termo de ajustamento de conduta) no qual ficou firmado que só iriam ser escalados os voluntários e os de serviço ordinário. Ou seja, escalados para aquele dia de serviço normal.

JC.NetA Amese também acusa o comandante do Corpo de Bombeiros de está fazendo isso por maldade. Por que?
S.E.- A maldade do comandante do Bombeiro está comprovada quando na apuração feita pela tenente Antenora. Ela absolveu todos os militares. Mesmo assim ele desconsiderou a investigação e pediu punição.

JC.NetEles cometeram transgressão disciplinar ou crime?
S.E.- Não cometeram nem transgressão nem crime. Eles estavam de folga e resolveram doar sangue. Portanto, foi um ato solidário. O crime foi escalá-los sem que eles fossem voluntários.

JC.NetA Amese está organizando alguma manifestação para defender esses militares?
S.E.- Nós já estamos defendendo na esfera administrativa, com pedido de reconsideração de ato, e ao persistir a punição iremos até a esfera judicial.

Fonte:  Jornal da Cidade

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