sexta-feira, 2 de agosto de 2019

VIROU VEXAME! "CHEGOU PRA RESOLVER" JÁ É O MAIOR "ENGODO" DOS ÚLTIMOS TEMPOS!


Em todas as rodas políticas de Sergipe o assunto é um só: a crise administrativa que atravessa o governo de Belivaldo Chagas (PSD). Quem faz oposição à gestão do “galeguinho” se divide entre os que lamentam as dificuldades e os inúmeros equívocos do Executivo e os que veem como um “prato cheio” a falta de um “norte” para a administração. Já quem apoia, não se manifesta porque estamos em início de governo, mas reconhece a “pequenez” para tratar de determinados pontos e lamentam o estilo “duro” do governador, mesmo em uma situação difícil.

A classe política, em conversa com este colunista, costuma se dizer surpresa com a “frieza” do governador, em determinados momentos. Aliados não escondem a insatisfação com a gestão, mas quando olham para a oposição “desfigurada” e “parcelada”, preferem ficar onde estão para não perderem os “parcos” espaços na administração. Em tempos de crise, ninguém quer perder cargos e espaços públicos, por mínimos que eles sejam. Representa “receita”, a manutenção de um patrimônio político. Muitos não se sentem à vontade de fazer a defesa pública do governo.

Aliados votam com o governo, garantem o apoio político, mas ninguém quer “levar nas costas” a falta de aptidão administrativa. Gestão pública é feita olhando para frente, pensando grande, minimizando as “picuinhas” e focando no desenvolvimento. Gestão pública também se faz com humildade, em se reconhecer a inaptidão dos que fazem o governo e buscar ajuda de todos os setores, de todos os segmentos, inclusive da oposição. Quando o governo de Sergipe é deficiente, sofrem todos! Empresários, trabalhadores, a imprensa, aliados e adversários. E o “estrago” é grande!

Em 2018, após a renúncia do ex-governador Jackson Barreto (MDB) para disputar uma vaga no Senado Federal, Belivaldo assumiu o cargo em abril e, apesar de ficar quase todo o ano com a “caneta nas mãos”, disse repetidas vezes que tinha que “manter” os compromissos políticos assumidos pelo antecessor, que vice-governador não decide nada na gestão e que só poderia construir uma gestão “ao seu modo” a partir de janeiro passado. O que já estava ruim e “inchado” ano passado, ficou ainda pior até dezembro, até o final do ano eleitoral.

Para dar respostas à grande expectativa, Belivaldo decidiu agir de forma “radical”, anunciando cortes de cargos comissionados, de diárias e gastos diversos e, mais recentemente, de horas extras e gratificações. No Palácio o “lanche” servido passou a ser “café com pipoca”! Só que os problemas não diminuíram, as dificuldades só aumentaram! Os serviços públicos continuam comprometidos, áreas como Saúde, Educação, Assistência Social e Segurança Pública estão com sérias dificuldades e sobre as finanças o governo só deve a duas pessoas: a Deus e ao Mundo!

Reeleito de forma acachapante, com mais de 700 mil votos, com mais de 300 mil de diferença para o seu principal adversário, Belivaldo criou uma grande expectativa em Sergipe com o slogan “chegou pra resolver”! Poucos meses depois, não é exagero dizer que este já é o maior “engodo” dos últimos tempos em Sergipe! Virou “meme” entre o povão, em setores da imprensa e na classe política. Até os aliados ironizam, fazem piada! O “galeguinho” tem tempo para contornar a situação, mas o cenário não é nada favorável. Agora, como perguntar não ofende, quem “quebrou” Sergipe, afinal?

Fonte:  coluna Politizando do jornalista Habacuque Villacorte

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