quarta-feira, 6 de maio de 2020

BRASILEIRO ESTÁ AFLITO COM A COVID-19 E O DESEMPREGO. NÃO HÁ CLIMA PARA ELEIÇÃO! SEGUNDO A DELEGADA GEORLIZE TELES, PRÉ-CANDIDATA A PREFEITA DE ARACAJU PELO DEM, "O MOMENTO NÃO É DE POLÍTICA E NEM DE POLITICAGEM!".


Um tema que tem dividido as opiniões no mundo político é a realização ou não das eleições municipais em outubro próximo ou ainda em 2020. Para muita gente é quase que um consenso de que não existe clima no País para se falar e pensar em campanha eleitoral. Por outro lado, por mais que os métodos ainda sejam bastante questionados, temos que defender também que a alternância dos poderes está em sintonia com a democracia e só uma eleição aberta pode proporcionar isso.

Não se deve recriminar alguns políticos que estão pensando na disputa, até porque a própria Justiça Eleitoral é a principal defensora de que o pleito ocorra em 2020, mesmo que seja postergada para dezembro. O problema de adiar para 2021 é que seria preciso mudar a Constituição porque muita gente não quer nem ouvir falar em prorrogação de mandatos. Outros também não suportam a teoria de unificar as eleições em 2022. O Supremo Tribunal Federal (STF) teme que, mesmo sendo bem menos dispendioso, isso interfira no rito democrático...

A tese é que: o brasileiro não tem como escolher todos os seus representantes de uma só vez. Mas, como perguntar não ofende, se o dinheiro de aplicar em uma eleição fosse devidamente investido em “educar e conscientizar” este eleitor, não teríamos mais chances de termos votos mais “qualificados” em dois anos? Mas voltando ao “tema raiz”, se as eleições estão mantidas e vão ocorrer, é natural que setores da classe política sigam os “ritos tradicionais” de preparação, definindo estratégias de campanha, fazendo contato com marqueteiros e projetando suas equipes de trabalho de rua.

A Justiça Eleitoral e o STF estão “jogando” a decisão para o Congresso Nacional analisar e definir. O que é um equívoco na leitura deste colunista porque é evidente que deputados e senadores votarão de acordo com suas conveniências, dentro do que é melhor para as suas respectivas bases eleitorais. Este colunista há algum tempo vem se posicionando contra o pleito em 2020, e não pensando em si próprio, mas na coletividade. Estamos vivendo uma pandemia, algo que muitos brasileiros jamais tinham visto.

E, como perguntar não ofende, com as campanhas oficiais já nas ruas a partir de agosto, mas com convenções e reuniões políticas programadas para junho e julho, como teremos eleições em outubro? Como os candidatos vão organizar reuniões em bairros, visitas em residências e comunidades, comícios, dentre outras mobilizações? Mesmo que até lá os governos já tenham flexibilizado os comércios, quem garante que já não haverá o risco de contaminação?

Sem contar que, com tanto desemprego, com tanta gente passando fome, como garantir a “soberania popular” em uma eleição onde o dinheiro será decisivo para eleger prefeitos e vereadores? O brasileiro está aflito com a Covid-19 e o desemprego. Não há clima para eleição! Não é achismo, mas bom senso! Nas condições atuais teremos um pleito de “cartas marcadas!”. E por mais que os órgãos fiscalizadores prometam o “mundo”, ninguém vai convencer este colunista de que esta não será uma das eleições mais “caras” da história! A “democracia” não tem chance diante da fome...

Veja essa!

Em entrevista ao jornalista Douglas Magalhães, a pré-candidata a prefeita de Aracaju pelo DEM, delegada Georlize Teles foi muito feliz quando disse que “o momento não era de politica e nem de politicagem”.

E essa!

Georlize disse que “o momento é de salvar vidas e cuidar das pessoas; depois da pandemia quero visitar todos os meus amigos aracajuanos e espero encontra-los com vida e saúde, com fé em Deus”. 

Georlize Teles

Pode não disputar a eleição ou até não vencer por falta de votos, mas lhe sobraram coerência e sensatez. “Fazer politica eleitoral, num momento como este, é faltar com o respeito a população”. É por aí...

Fonte:  Alô News (Habacuque Villacorte)

Nenhum comentário:

Postar um comentário