segunda-feira, 18 de maio de 2020

POLICIAIS PENAIS IMPEDEM ENTRADA DE OBJETOS ILÍCITOS NO COPEMCAN.

Uma pessoa foi presa tentando arremessar objetos no local


Os policiais penais que atuam no Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan) voltaram a impedir a entrada de objetos ilícitos na maior unidade prisional de Sergipe. É o quarto registro deste tipo de ocorrência este mês.

Pela manhã, o policial que estava na guarita flagrou duas pessoas tentavam arremessar drogas e aparelhos celulares para o interior do presidio. Uma das pessoas foi presa e os objetos apreendidos. O segundo suspeito conseguiu fugir do local.

“O trabalho dos nossos policiais penais é fundamental em todas em as unidades penais, mas no caso do Copemcan eles merecem ainda mais destaque por causa da superlotação. A nossa categoria é comprometida com o sistema prisional do estado e merece esse reconhecimento”, destacou o presidente do Sindicato dos Policiais Penais e Servidores da Sejuc (Sindppen), Wesley Alves.

Planejado para comportar 800 detentos, o Copemcan tem atualmente mais que o triplo de detentos de sua capacidade. De acordo com dados coletados nesta segunda-feira, 17, a unidade prisional abriga 2.624 presos. Em todo o Estado, são 5.214 detentos, 32% a mais que a capacidade prisional sergipana, que possui 3953 vagas.

Nas últimas semanas, algumas apreensões foram registradas no Copemcan. Na última terça-feira, 12, os policiais penais apreenderam nove pessoas que tentavam enviar cigarros de maconha para os detentos.

Já no dia 6 de maio, os policiais penais impediram a entrada de materiais ilícitos na unidade prisional em duas ocasiões. A primeira ocorrência foi registrada pela manhã logo após recebimento de algumas informações. Após uma varredura em todo perímetro das muralhas dos pavilhões 2 e 3, foram encontrados três pacotes com substância semelhante a maconha em forma prensada. A pesagem apontou 712 gramas do material.

Em seguida, foram apreendidos 30 cigarros com maconha. O material estava ao lado de um dos pilares da portaria e provavelmente foi dispensado por algum familiar responsável pelo envio de cartas ou alimentos.

Fonte e foto:  Sindpen

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