sábado, 12 de novembro de 2022

POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO, EM CONJUNTO COM A DE SERGIPE, APREENDE DOCUMENTOS EM OPERAÇÃO CONTRA CONTRA VALDEVAN NOVENTA.


Foi deflagrada, na manhã desta sexta-feira (11), mais uma etapa da Operação Chapelier, que investiga desvios de recursos no âmbito do Sindicato dos Motoristas do Transporte Coletivo de São Paulo, que tem como ex-presidente, o ex-deputado federal Valdevan Noventa. Documentos e dispositivos eletrônicos que apontam a existência de um laranja foram apreendidos pela Polícia Civil de São Paulo.

De acordo com o delegado Fonseca Junior, coordenador operacional do Central Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), a nova etapa da operação identificou documentações que apontavam um homem como laranja de Valdevan Noventa. “Entre elas uma conta de energia que identificou para gente a casa que ele tinha na Praia do Saco. A casa é de um quarteirão e pintada nas cores de Valdevan, o verde e branco, mas a conta estava no nome do laranja”, detalhou.

Diante dessa apuração, a Polícia Civil de São Paulo encontrou a casa onde o suposto laranja morava em Umbaúba. “Começamos a procurar as informações e levantamos a casa que ele morava em Umbaúba, uma casa mais simples e que nos levou a entender que, facilmente, ele é uma pessoa a mais nesse rol de laranjas ou não, que Valdevan utilizava. Elaboramos o mandado de busca e hoje cumprimos esse mandado”, revelou.

Na casa desse suposto laranja, que não estava no imóvel, foram encontrados documentos e um troféu de corrida de cavalo. “E também documentos de compra e venda de veículos, além de um notebook, escondido atrás de pedras, com toda a documentação do Haras 90, inclusive documentos de compra de cavalos. Animais, que de acordo com o mostruário do leilão, avaliados em R$ 1,8 milhão, R$ 250 mil”, informou.

Conforme o delegado, novos nomes também surgiram durante essa nova etapa da operação. “Novos nomes apareceram e serão avaliados com toda a cautela. O material encontrado hoje é de uma riqueza enorme para a investigação. Apreendemos três celulares e um notebook. O que indica que ele é laranja é que ele não há comprovação da renda, já que a casa vale em torno de R$ 2 milhões. E a esposa declarou que ganha R$ 3mil”, citou.

As investigações continuam em andamento e são titularizadas pela Polícia Civil de São Paulo. Toda operação em Sergipe recebeu suporte da Polícia Civil de Sergipe.

Fonte:  SSP/SE

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