Circulou nas redes sociais desde o inicio da semana passada uma informação de que o comandante da policia militar, coronel Mauricio Iunes, havia colocado o cargo à disposição do governo. Além disso, alguns setores da imprensa tem cobrado constantemente a saída do comandante que se encontra de licença para tratamento médico.
Essa informação foi desmentida pelo governo do estado que informa que em nenhum momento o coronel Iunes tenha entregado o cargo. Iunes está licenciado após contrair uma infecção durante o acompanhamento que fez no trabalho de conter a rebelião onde ocorreu uma fuga de 20 presos. Devido ao frio, o militar acabou adoecendo e por conta disso pediu licença de 15 dias para tratamento médico.
O governo falou ainda sobre a revolta de alguns policiais que reclamam a falta de proteção dos militares, já que recentemente seis policiais foram assassinados. Para o governo, “não há uma ação deliberada para se matar policiais militares. É preciso entender que foram assassinados seis PMs, só que três foram assassinados enquanto faziam bico, outros dois assassinados a mando de suas mulheres e um militar que reagiu a um assalto dentro de um ônibus e acabou morto. Portanto não há motivos para pânico e não há uma ação deliberada para matar policiais”, explicou um membro do governo por telefone à redação do FAXAJU.
Reunião – Por conta das reclamações dos militares que prometem fazer uma manifestação nesta terça-feira (20), na praça Fausto Cardoso, o governo, através da secretaria de segurança pública marcou uma reunião com o comandante em exercício da PM, coronel Jackson Nascimento, o secretario Mendonça Prado, representantes das associações dos militares, além do governador em exercício Belivaldo Chagas.
A reunião está marcada para acontecer no final da tarde desta segunda-feira (19) e a pauta será a explanação que será feita pela secretaria de segurança pública que irá mostrar aos representantes das associações e também à população, que não há motivos para se fazer manifestação.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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