sexta-feira, 31 de março de 2017

ASSESSOR JURÍDICO DA AMESE CONCEDE ENTREVISTA À ILHA FM SOBRE A QUESTÃO DE ALGUNS POLICIAIS MILITARES QUE ESTÃO À DISPOSIÇÃO DA SEJUC ESTAREM TRABALHANDO SEM COLETES BALÍSTICOS.


Na manhã desta sexta, dia 31, o assessor jurídico da AMESE, Dr. Márlio Damasceno, concedeu entrevista ao programa Jornal da Ilha, 1ª edição, na Ilha FM, apresentado pelo radialista Carlos Ferreira, onde falou acerca da denúncia de que alguns policiais militares que estão cedidos à SEJUC, exercendo suas atividades no GEP (Grupamento de Escolta de Presos), estarem trabalhando sem o devido colete balístico, equipamento indispensável para a segurança dos operadores da segurança pública.

Durante entrevista o Dr. Márlio informou que já oficiou o Ministério Público Estadual, através da Promotoria do Controle Externo da Atividade Policial, e a Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, acerca deste fato gravíssimo, esperando que providências urgentes sejam adotadas, pois os policiais militares estão sendo expostos, ainda mais, a risco de morte, escoltando presos, inclusive perigosos, sem a utilização do colete balístico.

O produtor do programa, Antero Alves, ainda no decorrer da entrevista, ligou para o relações públicas a Polícia Militar, o qual se recusou a debater com o Dr. Márlio Damasceno acerca do assunto. Já a assessoria de comunicação da SEJUC, informou que cabe a PMSE fornecer os devidos coletes balísticos para os policiais militares que estão desempenhando suas funções no GEP.

Lamentável a situação, pois não importa se é a PMSE ou a SEJUC quem deve fornecer os coletes balísticos para os policiais militares do GEP, além tem que fornecer e deixar de expor a vida destes profissionais da segurança pública, ainda mais, a risco de morte.

Foi relatado ainda que os policiais militares que foram cedidos ao GEP, iriam passar somente um mês, depois passou para dois meses e agora, conforme publicação no Boletim Geral Ostensivo da PMSE, estarão cedidos por tempo indeterminado.

Foi abordado também na entrevista o baixo efetivo da Polícia Militar, que apesar de ter chamados alguns PMs do último concurso, ainda existe um déficit grande para preencher o quantitativo constante da Lei de Fixação de Efetivo, bem como, o baixíssimo efetivo também do Corpo de Bombeiros Militar.

Matéria do blog Espaço Militar

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