quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

BANESE DOS SERGIPANOS? CARROS DE DIRETORES SEM IDENTIFICAÇÃO E RASTREADOR.


O Banese deve realizar hoje, 11, um processo licitatório via pregão eletrônico que já foi impugnado uma vez pela Justiça: se trata da locação (quatro itens) de veículos compactos, utilitários pick-up, motocicletas e cinco sedans executivos para os diretores do banco. O carro sedan não é o problema, já que como os diretores viajam muito para o interior é necessário um veículo que tenha, sobretudo, airbags, segurança e conforto.

O problema maior são algumas novas exigências que não existiam e a necessidade de dar transparência ao uso destes veículos.

Qual o motivo dos diretores não aceitarem que os veículos – pagos com dinheiro dos sergipanos – não sejam plotados e identificados? E não usarem rastreadores como todos os outros? Apenas no item do sedam executivo não consta a exigência do item rastreador com GPS.

O blog tem a certeza que nenhum diretor usará o veículo para serviços particulares e muito menos a família, como por exemplo, a mãe ir para o médico e academia, nem mesmo transportar fogueiras no período junino. Isso nunca aconteceu! Como os diretores não gostam de regalias e muito menos de mordomia, para não ser motivo de fofocas infundadas e uma melhor transparência qual o motivo para não identificar os cinco veículos e colocar rastreadores como em todos os outros três itens (tabela 1 do edital)?

Em tempos de vacas magras, segundo o governador, o Banese resolveu aumentar a despesa com a locação exigindo no pregão que os motoristas tenham uniformes com alto padrão e não simplesmente o uniforme da empresa. Pelo print ao lado o motorista tem que usar calça preta com dois bolsos laterais e dois bolsos traseiros; camisa cumprida com tecido de algodão e o emblema da empresa no bolso. Sapato e cinto sociais na cor preta, como também as meias. Tudo preto e social para o banco que se diz dos sergipanos.

O parágrafo 30 do pregão também chama a atenção: o valor mínimo das diárias deve ser de R$ 20,00 por refeição ou deverá obedecer ao acordo coletivo da categoria, caso este último estabeleça um valor superior. Como a empresa que disputa pode calcular uma média mensal de diárias para os cinco motoristas? Como apresentar uma proposta se a empresa não tem uma média das diárias mensais para os cinco motoristas?

E por fim, o blog tem a certeza que o governador não deve ter conhecimento deste luxo desnecessário com motoristas que a diretoria do Banese deseja. E da falta de transparência com o uso dos cinco veículos dos diretores, sem identificação e sem rastreador.

E fica a pergunta “’cartorial registrada” no bordão do saudoso humorista Nerso da Capitinga da Escolinha do professor Raimundo: “É ieu mesmo!” “Intão tá intão” É esperar para vê se é ele mesmo!

Arrepare, Osmário!

Na exigência do edital do Banese, para os motoristas “capas-pretas”, o ato da diretoria estaria em descompasso com o princípio da razoabilidade insculpido no art. 25 da Constituição do Estado de Sergipe, cujo postulado fora ali registrado por iniciativa do jovem deputado estadual constituinte, Marcelo Déda Chagas, em 1989.Pelo visto, Depois de ter se emancipado da Bahia, Sergipe caminha a passos largos para ser anexado ao estado de Alagoas, haja vista a bizarra PEC que pretende extinguir 20% dos municípios da Federação brasileira…

Sobre o Banese aos desavisados e aos “sabidos demais”

Não adianta ficarem por aí, alguns poucos, pelos cantos dizendo que este espaço está à serviço da privatização do Banese. Não está e não defende a privatização, mas defende sim que seja mais transparente – inclusive no Banese Card- e que a mídia seja feita de acordo com os padrões técnicos e não pela os profissionais “de estimação” do atual governo.

Socorro! Grita o Banese

Parte da imprensa sergipana não tem qualquer interesse, ou até mesmo capacidade para fazer leitura dos números do Banese. Mas este blog está fazendo o seu papel, recebendo denúncias de diversas partes, apurando e publicando. Não adianta depois que não tiver mais jeito, fazer passeata, discursos demagogos em tribunas em defesa do Banese para evitar sua privatização. Este alerta serve para o governador, que parece não conversar com os seus representantes no conselho do banco ou conversa e não entende o que eles falam, parte da imprensa, políticos…

Defasagem e números

Os números do Banese não são bons, além da defasagem tecnológica percebida por qualquer um que for utilizar seus serviços. Vários pontos serão colocados neste espaço semanalmente para avaliação da opinião pública.

Não aceita Banese débito/crédito

Quem não já viu um cartaz que esse aviso em um estabelecimento comercial? Já virou piada dos atendentes e clientes. Isso é uma vergonha para a direção do banco, não ser aceito por diversos estabelecimentos na terra que deveria ter domínio. Qual é a desculpa? Ou é culpa é dos lojistas, que reclamam de taxas altas cobradas pelo Banese Card. Taxas que poderiam ser menores se tivessem um controle maior dos seus gastos. Contatos publicitários que podem chegar a muito dinheiro em programas de apenas um da mídia de estimação, que inclusive, propaga por aí que tem uma concentração no público diferente do perfil do Banese Card e já pediu a cabeça do presidente do Banese várias vezes em seu programa. Claro que foi antes de assinar contrato digno de manter o bom comportamento. Será que o Banese Card vai focar nas classes A/B? Qual é a base disso? Será que esse senhor sabe demais? Quem paga essa aparente falta de gestão? Não tenham dúvidas! Todos os clientes e a sociedade que paga juros altos para cobrir a aparente falta de gestão do Banese. Chega governador! Não deixem mais enganar o senhor. O Banese pede socorro!

Fonte:  blog do jornalista Cláudio Nunes

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